Bebida Coca-Cola:
- Material veiculado em forma de cartazes, no ano de 1942
Análise:
Emissor: Coca-Cola Company
Canal: linguagem escrita e imagem
Suporte: Cartaz
Código: Linguagem não-verbal
Mensagem: Que o produto é de confiança assim como a empresa e também falar que o produto é gostoso e refrescante.
Receptor: Pessoas que sentem sede ou vontade de degustar o produto.
A peça publicitária a ser analisada é o cartaz publicitário da Coca-Cola Company, veiculado no ano de 1945, no Brasil.
O emissor desta peça publicitária é a Coca-Cola Company, essa propaganda foi destinada ao seu público-alvo, pessoas que sentem sede, ou vontade de tomar essa bebida conhecida mundialmente. Os canais usados para que a peça fosse veiculada, aqui no Brasil, foram a imagem e as palavras escritas, e usou como suporte o cartaz. O significado e o significante, da mensagem, são apresentados da seguinte maneira: o significado teve a intenção de passar ao consumidor que a bebida era de confiança assim como a empresa, e também passar a idéia de que o produto era gostoso e refrescante. E o significante rodava em torno de apresentar essa bebida que já era conhecida no mundo, ao Brasil.
O código utilizado foi o não-verbal, pois apenas imagens e textos aparecem na propaganda. O referente interno presente é "Tome Coca-Cola bem fria", que era o slogan da empresa, e também "porque os brasileiros não tinham o hábito de tomar gelado" <http://jipemania.com/coke/historia_coca_cola.pdf> acesso em 17/04/08.
O externo teve relação com o que as pessoas da época viviam. "Era tempo de guerra, e foi quando a Coca-Cola resolveu difundir a sua marca entre os países aliados, e acabou desembarcando no Brasil, para que os soldados americanos pudessem ter a bebida por perto e então se sentirem em casa, mas os brasileiros acabaram experimentado o produto e desde então a Coca-Cola não deixou mais o país. A empresa que estava atenta a tudo isso resolveu investir nesse mercado que aparentava ser promissor, foi então que lançaram diversas campanhas publicitárias no Brasil " <http://jipemania.com/coke/historia_coca_cola.pdf> acesso em 17/04/08 e esse cartaz foi um deles.
As funções presentes na peça são: a função conativa, emotiva, referencial e poética, mas a que predomina é a função conativa, pois o consumidor foi colocado em primeiro lugar, ou seja, a linguagem da propaganda foi organizada em torno do receptor, Sandmann (2003, p.24) disse que “Quando o ato comunicativo externa forte apelo ao receptor, ao destinatário, ao interlocutor ou decodificador da mensagem, à 2ª pessoa, dizemos que predomina a função apelativa ou conativa.”. A função emotiva se deve ao envolvimento do emissor e isso ocorre quando se diz: ‘ Vamos tomar / vamos brindar / Niger ’ e quando ele ressalta a qualidade do produto no trecho ‘O melhor malte, o melhor lúpulo contém / E dá mais prazer também’, para Sandmann (2003, p.24) quando o remetente fala de si mesmo, dá vazão aos seus sentimentos, usa o pronome da 1ª pessoa, passa a produzir frases exclamativas e interjeições e a essa função se dá o nome de emotiva ou expressiva. A função referencial ocorre quando ele descreve os ingredientes presentes na cerveja: ‘O melhor malte, o melhor lúpulo contém / E da mais prazer também. Um trecho do livro escrito por Sandmann confirma: “È a função que ganha destaque na linguagem técnica ou científica, em que os fatos estão em evidência e devem convencer o destinatário da mensagem e eventualmente levá-lo a agir” (SANDMANN, 2003, p.25). E a poética devido ao som, ao ritmo, a música.
Recursos que se serve a linguagem da propaganda para sua função estética
ou poética são, entre outros, a paranomásia, a rima ritmo, a aliteração,
letras ou combinações de letras que vamos aqui chamar de exóticas, o
jogo com a palavra e com a frase feita. (SANDMANN, 2003, P.30).
Os signos presente nesta peça são icônicos, referenciais e simbólicos segundo Pierce (apud Sandmann, 2003, p.15) um signo, ou representamen, é algo que, sob certo aspecto ou de algum modo, representa alguma coisa para alguém. Para Sandmann, (2003, p.15) três elementos constituem a relação triádica, o objeto, ou referente, o signo ou representante e o sujeito ou interpretante, e dependendo do modo que o signo e o referente se relacionam, podem surgir três tipos de signos. Se a relação é convencional surge o símbolo, se a relação se baseia na experiência, na história, na coocorrência ou na contigüidade, surge o índice; e se a relação se fundamenta na semelhança, acaba surgindo o ícone.
Os signos icônicos presentes são: a garrafa da Coca-Cola, que nos remete ao próprio produto, a logomarca da empresa na tampinha do refrigerante e uma outra logo abaixo do texto, um mapa das Américas, que se localiza no final da peça. Os signos indiciais são a tampinha da garrafa que está representando um chapéu, e o personagem que aparenta estar apresentando o produto. E o signo simbólico, que neste caso são as palavras agregadas a peça, a felicidade e a sensação de confiança que se tem ao ler a propaganda.
A coesão ocorre nas seguintes situações: a cor vermelha, cor que identifica a marca da empresa fabricante do produto, Coca-Cola, está presente em diversas situações, como no logotipo da tampinha da garrafa, na borda da tampinha, no logotipo do cartaz logo a baixo das caixas de texto, no liquido dentro da garrafa, no rosto do personagem. Com a logomarca da empresa que aparece três vezes na peça, na tampinha da garrafa, utilizada aparentemente, como chapéu pelo personagem, na própria garrafa, e em inserido em um grande círculo vermelho na parte de baixo do cartaz. O texto utilizado na peça não deixa dúvidas do produto que se está anunciando, ele serve como elo para o produto.
Já a coerência:
A peça publicitária é bastante objetiva se tratando da mensagem que deverá ser passada para seus receptores e em momento algum os elementos apresentados se opõem ao contexto da propaganda, sendo assim a peça apresenta os dois elementos básicos para ser considerado coerente, que são relevância e consistência, respectivamente.
Foi utilizada uma linguagem que para a época era perfeitamente compreensível, algumas palavras do texto não se escrevem mais do mesmo jeito, como por exemplo: “Benvinda” que é encontrada logo no início do cartaz, no entanto não causa estranhamento hoje em dia e dá para compreender perfeitamente o contexto e quando a peça foi publicada era também tempo de guerra, e isso era de conhecimento de todos, além da peça divulgar o seu produto ela também deixa pequenas mensagens de confraternização ao longo do seu conteúdo como, por exemplo: “Unidos hoje unidos sempre”.
A propaganda tem um aspecto interessante, relacionado a repetitividade de alguns elementos, como o excesso de vezes que aparece o nome do fabricante e do produto, pois o nome Coca-Cola aparece cinco vezes ao longo do cartaz e também na repetição de uma mesma frase “A pausa que refresca”. O texto é relativamente simples, parcialmente previsível, a imprevisibilidade fica por conta da garrafa e do personagem que aparentam ter o mesmo tamanho e acabam saindo da realidade. Todo o enredo da peça gira em torno do título que é: “A pausa que refresca” e o emissor deixa isso bastante claro, pois coloca o título em posição de destaque, e o receptor capta isso imediatamente;
O anunciante tenta passar a imagem de que é um produto digno de confiança, que tem um grande conceito mundial e esse tem a intenção de vender o produto e a marca para o receptor, que por sua vez já tem idéia do produto que será anunciado devido aos fatores de contextualização que giram em torno da marca.
Existem dois tipos de informações implícitas: as pressupostas que são aquelas que aparecem claramente na peça; e as subentendidas, que são as que vão além do texto, nesta peça a informação pressupostas está relacionada com ao ingestão do produto e a sua grande satisfação e a cessação da sede. E a subentendida está ligada a confiança que o receptor pode depositar na marca.
Os signos presente nesta peça são icônicos, referenciais e simbólicos segundo Pierce (apud Sandmann, 2003, p.15) um signo, ou representamen, é algo que, sob certo aspecto ou de algum modo, representa alguma coisa para alguém. Para Sandmann, (2003, p.15) três elementos constituem a relação triádica, o objeto, ou referente, o signo ou representante e o sujeito ou interpretante, e dependendo do modo que o signo e o referente se relacionam, podem surgir três tipos de signos. Se a relação é convencional surge o símbolo, se a relação se baseia na experiência, na história, na coocorrência ou na contigüidade, surge o índice; e se a relação se fundamenta na semelhança, acaba surgindo o ícone.
Os signos icônicos presentes são: a garrafa da Coca-Cola, que nos remete ao próprio produto, a logomarca da empresa na tampinha do refrigerante e uma outra logo abaixo do texto, um mapa das Américas, que se localiza no final da peça. Os signos indiciais são a tampinha da garrafa que está representando um chapéu, e o personagem que aparenta estar apresentando o produto. E o signo simbólico, que neste caso são as palavras agregadas a peça, a felicidade e a sensação de confiança que se tem ao ler a propaganda.
A coesão ocorre nas seguintes situações: a cor vermelha, cor que identifica a marca da empresa fabricante do produto, Coca-Cola, está presente em diversas situações, como no logotipo da tampinha da garrafa, na borda da tampinha, no logotipo do cartaz logo a baixo das caixas de texto, no liquido dentro da garrafa, no rosto do personagem. Com a logomarca da empresa que aparece três vezes na peça, na tampinha da garrafa, utilizada aparentemente, como chapéu pelo personagem, na própria garrafa, e em inserido em um grande círculo vermelho na parte de baixo do cartaz. O texto utilizado na peça não deixa dúvidas do produto que se está anunciando, ele serve como elo para o produto.
Já a coerência:
A peça publicitária é bastante objetiva se tratando da mensagem que deverá ser passada para seus receptores e em momento algum os elementos apresentados se opõem ao contexto da propaganda, sendo assim a peça apresenta os dois elementos básicos para ser considerado coerente, que são relevância e consistência, respectivamente.
Foi utilizada uma linguagem que para a época era perfeitamente compreensível, algumas palavras do texto não se escrevem mais do mesmo jeito, como por exemplo: “Benvinda” que é encontrada logo no início do cartaz, no entanto não causa estranhamento hoje em dia e dá para compreender perfeitamente o contexto e quando a peça foi publicada era também tempo de guerra, e isso era de conhecimento de todos, além da peça divulgar o seu produto ela também deixa pequenas mensagens de confraternização ao longo do seu conteúdo como, por exemplo: “Unidos hoje unidos sempre”.
A propaganda tem um aspecto interessante, relacionado a repetitividade de alguns elementos, como o excesso de vezes que aparece o nome do fabricante e do produto, pois o nome Coca-Cola aparece cinco vezes ao longo do cartaz e também na repetição de uma mesma frase “A pausa que refresca”. O texto é relativamente simples, parcialmente previsível, a imprevisibilidade fica por conta da garrafa e do personagem que aparentam ter o mesmo tamanho e acabam saindo da realidade. Todo o enredo da peça gira em torno do título que é: “A pausa que refresca” e o emissor deixa isso bastante claro, pois coloca o título em posição de destaque, e o receptor capta isso imediatamente;
O anunciante tenta passar a imagem de que é um produto digno de confiança, que tem um grande conceito mundial e esse tem a intenção de vender o produto e a marca para o receptor, que por sua vez já tem idéia do produto que será anunciado devido aos fatores de contextualização que giram em torno da marca.
Existem dois tipos de informações implícitas: as pressupostas que são aquelas que aparecem claramente na peça; e as subentendidas, que são as que vão além do texto, nesta peça a informação pressupostas está relacionada com ao ingestão do produto e a sua grande satisfação e a cessação da sede. E a subentendida está ligada a confiança que o receptor pode depositar na marca.
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